"Do Paraguaçú à Sesmaria de Jacuípe" livro sobre a invasão da bacia do Paraguaçú

O livro "Do Paraguaçú à Sesmaria de Jacuípe" trata da invasão portuguesa na bacia do rio Paraguaçú, a matança e expulsão de parte do seu povo originário
para roubarem as terras: Payayá, a introdução dos povos afros na região e a criação da capela de Santo Estevão (velho) e Nossa Senhora do Rosário de Jacuípe como um dos primeiros distritos de Cachoeira (Rosário de Jacuípe, São Gonçalo, Itapororoca, Àgua Fria, Muritiba, São Felix ... só depois surge Santo Estevão do Jacuípe - atual cidade de Santo Estevão). A capela Rosário de Jacuípe (atual Santo Estevão velho) transformou no atual município de Antonio Cardoso/BA (ex-Jacuípe depois Umburanas).

A obra foi elaborada por Arnaldo Soares, Telito Rodrigues, Juarez Neri mais algumas contribuições do editor. Cada autor produziu uma parte: Arnaldo contribuiu com a parte histórica, Juarez abordou sobre as famílias e Telito a cultura e as disputas políticas sobre o município de Antonio Cardoso-BA. O editor fez alguns complementos. O projeto tornou realidade graças a dedicação de Juarez em procurar patrocínio e gráfica.

Como esta primeira edição foi organizada as pressas, o livro "Do Paraguaçú à Sesmaria de Jacuípe", apresenta algumas falhas de correção e equívocos como o uso de algumas palavras, por exemplo, a afirmação que o povo Payayá foi exterminado enquanto se sabe que vários Payayás sobreviveram e muitas famílias são seus ascendentes na região. Também a correção afirmou que a família Lôbo descende de João Lobo de Mesquita sem apresentar as evidências que sustente a ligação entre o passado e presente e faltou incluir alguns documentos e fotos. Estas falhas passaram despercebidas porque após o editor fazer o ajuste foi impresso sem a correção final minha e de Telito. Infelizmente não tivemos oportunidade de sugerir sobre a inrodução, agradecimento e o acrescimo de algumas informações. Mas elas não afetam o enredo histórico geral do território do atual município proposto por mim são fatos irrelevantes.

Como esta edição precisa fazer ajustes, só foram impressos 20 exemplares. A obra faz parte das poucas que exploram a invasão da bacia do Paraguaçú, por isso, teve boa repercussão na região.



                              Arnaldo Soares