A votação das contas de 2014 do governo municipal, que deveria ocorrer na sessão de ontem, tornou uma troca de apoios políticos. Como um acordo entre compadre.
Primeiro, com tanto tempo para votar as contas só agora os vereadores passaram a dar importância. Devido a pressão das urnas. Segundo, se votassem as contas nas pressas, o prefeito poderia alegar na justiça a negação do direito para a ampla defesa. E derrubar a decisão dos vereadores.
Terceiro, como sempre na história do município, os vereadores usam de situações assim para criarem média com os eleitores. Quarto, toda a movimentação só serviu para animar a disputa eleitoral.
Por fim, a oposição e o governo municipal estão fazendo o jogo de compadre. Porque não se sabe quem será a próxima vítima amanhã. Ou seja, tudo não passa de teatro para enganar a opinião pública. Enquanto não surgir acima de três forças políticas que mereçam o apoio dos moradores tudo continuará sendo uma farsa.
Diante os fatos, em um aspecto é inegável, pela Câmara de Vereador, o prefeito está livre para ser candidato. Vale a máxima popular: quem tem telhado de vidro não pode jogar pedra para o ar.
Enquanto isso, alguns vereadores que estão concorrendo a reeleição poderão aprovar o próprio salário. A votação do novo teto salarial não ocorreu antes das eleições, agora só depois dos resultados.
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