Governo de Toinho Santiago finalizou com a cara confusa como a do PT de Antonio Cardoso - BA

O governo do ex-prefeito Toinho Santiago chegou ao fim com a cara confusa como a do PT municipal. Sem uma posição administrativa de cautela com o patrimônio público como pregava a história do seu partido (PT). O ex-prefeito passou décadas apoiando o grupo dos governos do antigo PFL (depois DEM, hoje União Brasil). Em 2004 se lança a prefeito, apoiado pelo grupo do ex-prefeito do antigo PFL, Baixa Fria. Em seguida, quando o PT toma o poder na Bahia, o ex-prefeito Toinho entra no PT e alia ao antigo grupo do PMDB (hoje PSD/PP). Vários membros do antigo PFL local entram no PT junto com ele. Na eleição seguinte (2012) se afasta do aliado local e disputa só o cargo de prefeito. Por fim, em 2016 recebe o apoio do ex-aliado e vence. Realiza um governo confuso: paga salário em parcela, padre aparece na folha de funcionário, falta medicamentos nos postos médicos enquanto pagava consultoria política para membro do próprio partido, levou a sala de leitura da sede para o distrito, a cultura foi ignorada dentre outras falhas. O Tribunal de Contas dos Municípios - TCM, apresenta várias irregularidades e reprova as contas de 2019 e as contas de 2020 virou uma batalha judicial que até hoje o TCM não conseguiu emitir um parecer. Por outro lado, seu partido (PT) navegou junto com seu governo sem uma cara diferenciada da política municipal. Inclusive, o PT local tenta trazer de volta para o cenário da política municipal, nas eleições deste ano, os principais representantes do antigo PFL local.