quinta-feira, 5 de maio de 2016

A Indústria da Fé

Forbes lista os pastores mais ricos do Brasil; Macedo lidera

A religião sempre foi um negócio rentável, mas se você for um pregador evangélico brasileiro, as chances de "ganhar na loteria celestial" são maiores


A religião sempre foi um negócio rentável, mas se você for um pregador evangélico brasileiro, as chances de "ganhar na loteria celestial" são maiores. De acordo com informações da revista Forbes, algumas igrejas se tornaram negócios altamente lucrativos e fizeram com que alguns de seus líderes se transformassem em multimilionários. É a chamada "indústria da fé". Clique 


Forbes lista os pastores mais ricos do Brasil


Edir Macedo, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia estão entre os principais nomes listados pela publicação norte-americana


A revista Forbes fez um ranking, mostrando o tamanho das fortunas de pastores brasileiros que ficaram milionários. (...) A publicação lembra ainda que, além de um bom negócio - já que as igrejas são isentas de impostos no Brasil -, os pastores detêm um grande poder, principalmente devido ao número de fiéis que arrebatam. Muitos receberam passaportes diplomáticos nos últimos anos e alguns chegam a ser cortejados pelos políticos em época de eleição. Confira, abaixo, os pastores brasileiros milionários com as maiores fortunas no país.  Clique aqui.
    


Pastor
                 Ativos
                                             Fortuna
Edir Macedo
Com mais de 10 milhões de livros vendidos, Macedo é o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, controlador da Rede Record, atualmente a segunda maior emissora no Brasil. Seus ativos incluem além da TV, um jornal, a Folha Universal (circulação de mais de 2,5 milhões), o canal de notícias Record News, selos musicais, várias propriedades e uma empresa de jatos privados, a Bombardier Global Express XRS, avaliada em US$ 45 milhões.  
US$ 950 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão)
Valdemiro Santiago 
Ex-integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, Santiago é o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, com mais de 900 mil seguidores e 4.000 templos.
US$ 220 milhões
  (R$440milhões)
Silas Malafaia
Líder do braço brasileiro da Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do Brasil. O pastor é seguido no Twitter por mais de 440 mil usuários. Lançou uma campanha chamada "O Clube do Um Milhão de Almas", que pretende levantar US$ 500 milhões (R$ 1 bilhão) para a sua igreja, a fim de criar um rede de televisão global, que seria transmitido em 137 países. 
US$ 150 milhões (R$ 300milhões) 
Romildo Ribeiro Soares (RR Soares) 
Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e também ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, Soares é um dos rostos mais regulares na televisão brasileira.
US$ 125milhões 
(R$ 250milhões)
Estevam Hernandes Filho e "Bispa" Sonia 
Fundadores da Igreja Renascer em Cristo, supervisionam mais de 1.000 igrejas no Brasil e no exterior, incluindo várias na Flórida, Estados Unidos. O casal apareceu nas manchetes internacionais em 2007, quando foi preso em Miami, acusado de transportar mais de US$ 56 mil em dinheiro não declarado. Somente O o jogador de futebol brasileiro Kaká, que deixou a instituição em 2010 alegando mau uso do dinheiro, teria doado mais de US$ 1 milhão (R​​$ 2 milhões) para a igreja. 
US$ 65 milhões 
(R$ 130milhões)









Em nome de Deus


As igrejas arrecadam R$ 21 bi por ano no Brasil, incluindo católicas, evangélicas e centros espíritas.

A revelação foi da repórter Flávia Foreque, com base em dados da Receita Federal obtidos por meio de uma das grandes inovações do país: a Lei de Acesso à Informação. O valor equivale à metade dos recursos da cidade mais rica de todas, São Paulo, e é maior do que o Orçamento de 15 dos 24 ministérios. [equivale a 90% do orçamento do Bolsa Família de 2013. clique aqui ]

Isso ajuda a explicar a lista da revista “Forbes”, dos EUA, com os cinco pastores mais endinheirados do Brasil, entre eles os que têm passaporte diplomático por representarem “interesses do país”. Os nomes não surpreendem. Mais uma vez, o espanto é diante dos valores. (...)

Fica a pergunta: a arrecadação e o dízimo de algumas das igrejas vão para elas e suas almas, ou para as contas bancárias dos pastores?

Mais do que o complexo emaranhado sociológico e os impulsos psicológicos que levam as pessoas a dar seu suado dinheirinho para coisas -e gente- assim, o que interessa aqui é o reflexo no futuro.

Há igrejas e igrejas, mas, com dinheiro, TVs, rádios, sites, templos e lábia, as religiões, agora pulverizadas, exercem uma influência social, econômica e política crescente. O céu é o limite. Ou o poder?

Quanto mais o Congresso e os políticos se distanciam da opinião pública, mais elas, as igrejas, e eles, os pastores, aumentam seus rebanhos. E essas ovelhas votam...Clique 

Esses dados e essas questões nos fazem pensar. Primeiro, por que o governo dá passaporte diplomático a esses pastores ricos?  A intenção é só mesmo “interesses do país”? clique



De batina e gravata: os negócios da Igreja Católica no país

Religião movimenta milhões de reais no mercado de mídia e através de instituições de ensino e saúde


São Paulo - A doutrina da Igreja Católica permite a livre-iniciativa e o lucro, desde que ele não se torne um fim em si mesmo. Um estudo da revista britânica The Economist apurou que, nos Estados Unidos, o Vaticano e entidades ligadas e ele movimentaram 170 bilhões de dólares só em 2010, o que o torna uma das maiores “empresas” do país. No Brasil, que tem a maior população católica do mundo, não poderia ser muito diferente.

É difícil estimar o tamanho total do negócio católico por aqui. Empresas não-religiosas costumam exibir seus balanços e taxas de crescimento com orgulho, e algumas igrejas evangélicas transformam sua prosperidade material em símbolo da bênção divina. Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, entrou recentemente para a lista de bilionários da Forbes, embora o pastor tenha questionado os números da publicação e ameace processá-la.

No caso da Igreja Católica, os cálculos são escorregadios, porque os negócios estão espalhados por uma rede descentralizada gerida por pequenas fundações e entidades filantrópicas sem fins lucrativos. A estrutura complexa, aliada ao desconforto em exibir qualquer traço de riqueza, torna a Igreja Católica bem pouco transparente quanto às suas finanças. Mesmo assim, é possível mapear algumas das áreas em que o Vaticano mantém bons negócios.

Editoras

Uma das facetas mais visíveis do negócio católico no Brasil é a de comunicação. Fundada em Petrópolis em 1901, a Editora Vozes uma dos gigantes do ramo, com vendas anuais de 2 milhões de livros por ano.

Outro participante centenário do setor são os paulinos. Fundada por Tiago Alberione na Itália, a congregação posteriormente se dividiria em duas, com seus respectivos braços de comunicação. A Editora Paulinas, que ficou com as freiras, existe há 97 anos e atua em 52 países, mas a operação brasileira é a mais importante fora da Itália.

Já a Paulus, dos padres, tem programas de rádio em mais de 450 emissoras e 29 livrarias em capitais do país. A empresa divulgou um crescimento anual de 10% de 2011 para 2012, quando chegou aos 108 milhões de reais em receita bruta e 8 milhões de lucro. Clique aqui


Volta e meia surgem nos bastidores dos padres (Católico) e pastores (Evangélico) diversos fatos que vêm revolucionando o “mundo cristão”. Na Europa o Cristianismo, atualmente, vem se fragmentando e perdendo espaço. 
No Brasil, o pastor Caio Fábio, (clique) ex-líder da Igreja Presbiteriana abre o bico em vários vídeos disponíveis no You Tube. Fala de Edir Macedo, Crivela, Silas Malafaia e outros, com detalhes sobre dinheiro. Os vídeos são intitulados Caio Fábio Conta Tudo I e II. Na verdade é um conjunto de vídeos recheado de acusações. Confira os linques a seguir: parte I - clique, parte II - clique. Veja esse clique.
 
Confira o artigo publicado no site a seguir: clique



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