sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Antonio Cardoso tem solução? Repensando o Município e o Destino da sua Vida - entre a ilusão e a realidade


Existe saída concreta para a estagnação econômica do município de Antonio Cardoso e gerar emprego para as famílias mais pobres? 


O que você espera para sua vida e de seus familiares morando no município de Antonio Cardoso? O tempo passa e os moradores do município envelhecem se tornando inúteis para o mercado de trabalho. E, não se vê nenhuma sugestão concreta por parte dos grupos políticos locais que venham de fato mudar a situação das famílias mais pobres do município. Por outro lado, a ignorância rústica - necessidade de conhecer - leva os moradores continuarem conformados, como se estivesse vivendo em um paraíso ou que serão salvos por alguns “salvadores da pátria” super herói. Os moradores continuam refém de um centro político-administrativo atrofiado. 
Muitos políticos continuam trocando acusações vazias mas muitos deles não moram no município e fazem suas movimentações bancarias em outras cidades. Qual grupo político apresenta projeto de governo que visem o desenvolvimento continuado e a arrecadação de receitas para fazerem obras? Qual político municipal paga impostos para o município como IPTU, IPVA (placa do carro ou moto), ... Aliás muitos moram em condomínios, apartamentos ou bairros nobres de outras cidades. Prefeito, vice, vereadores e secretários sempre moram em outras cidades mas prometem que a cidade de Antonio Cardoso vai desenvolver e os moradores acreditam. Na verdade muitos só pensam comer o salário dos cargos públicos. Por que o município com quase seis décadas não possui uma agência bancaria até hoje que a movimentação da prefeitura é na cidade vizinha? Por que nenhum político discute o resgate da história local e a mudança de nome do município? Muitos brigam apenas pelos seus interesses pessoais e não para mudarem a vida dos moradores. Muitos moradores se ocupam com discussões vazias enquanto os temas necessários são esquecidos. Afinal, os políticos que moram nas cidades vizinhas querem essas discussões para desviarem a atenção e os eleitores não perceberem que os causadores do sofrimento de quem vive no local é causado pelos políticos.
A quantidade de moradores da atual sede do município deve está por volta de 13%, aproximadamente 1.500 moradores, da população total – 11.554. Essa minoria não pode continuar ditando o destino do município. Colocando uma parcela considerável em situação de privações. Inclusive muitos moradores da própria sede. Apenas para sustentarem um orgulho vazio de morarem na cidade. A qual não oferece alguns serviços mínimos aos moradores. 
Segundo o critério internacional um aglomerado só é reconhecido como cidade quando possui entre 5 mil a 10 mil habitantes. Sendo assim, a atual sede do município não se enquadra mais no padrão de cidade. Muitos moradores não apresentam uma proposta para desenvolver o município nem aceitam dialogar com alguma que contrarie seu orgulho estúpido e ignorante. Preferem aventurar na espera de “salvadores da pátria”, mantendo a economia do município estagnada.
Atualmente esse tipo de comportamento obscurantista é inaceitável. A ignorância rústica às vezes nos faz perder as melhores oportunidades da vida. Talvez, a nossa população por não ter aprendido a ouvir mais e falar de menos vem desperdiçando “uma mina de ouro.” Essa postura só nos causará o mal. Os próprios provérbios sábios da bíblia nos alertam para isso, mas parece que ignoramos a mensagem desse livro, ou não lemos, ou se lemos não compreendemos as leituras.
Defendo dias melhores para todos os conterrâneos e meus familiares que continuam residindo aqui, por isso, quem quiser alimentar ilusão para satisfazer seu egoísmo pessoal que crie seu mundo. O município não é só dos moradores da atual sede. Todos os moradores têm o direito de opinarem sobre o seu destino. Deve ser acatada a proposta que oferecer melhorias para a maioria. Embora, é importante que a minoria expresse seu ponto de vista porque pode apresentar algum aspecto relevante, ignorado pela maioria. Também discordo de qualquer proposta que coloque a minoria em desvantagem sem ter o consentimento dela. O consenso com respeito às diferenças é uma característica de povos civilizados e que zelam pelo seu maior patrimônio: as vidas que fazem parte deles.      
Alguns defensores ferrenhos da atual localização da sede do município foram embora para outras cidades. Foram estudar e/ou trabalhar ou morar! Como sempre se comportaram, nunca trouxeram uma sugestão criativa para ajudar os mais pobres, só fazem criticar aqueles que tentam criar novos caminhos. Para que nada dê certo e essa meia dúzia de mesquinho continue sustentando os seus confortos com a miséria da maioria. Só pensam roer o último centavo da arrecadação municipal. Enquanto as famílias mais pobres continuam vivendo no sofrimento e na ignorância. Em um lugar que não oferece nenhuma perspectiva de dias melhores. O pior que quando chega próximo das eleições muitos desses falsos defensores dos interesses da população voltam prometendo ilusões para conseguirem o poder municipal. Mas apenas para atender seus interesses pessoais e familiares.
Prefiro continuar defendendo minhas convicções como alternativas. Porque acredito que elas são auto-sustentáveis! Ou seja, abrir loteamento público no distrito de Jacuípe (Santo Estevão Velho) e doar para os moradores da atual sede. Eles além de continuarem com as suas residências atuais ganhariam outro lote.
Outras propostas também podem ser discutidas. Em seguida realizar plebiscito com o objetivo de mudar todos os órgãos públicos para lá. Instalando a Sede do município no centro do território. Visando incentivar que as pessoas criem seus empreendimentos pessoais, sobretudo, com o desenvolvimento do comércio. Para que cada um tenha alternativa de sobrevivência. Além de oferecer as condições de instalação de agência bancaria, visando fortalecer a circulação do dinheiro dentro da economia municipal. Tentando atrair uma parte dos moradores de Ipuaçu, Bonfim de Feira e da região norte do município.
Por outro lado, incentivando que as novas gerações se instalem no município para aumentar a arrecadação de imposto municipal. Aumentando também mais emprego no setor público com a necessidade se construção de mais escolas, serviços de saúde, etc.  Além disso, estimular que os moradores só elejam os governantes municipais que morarem dentro do município, desde prefeito, vice, secretários e vereadores. Porque os recursos do município serão usados no alavancamento da economia municipal através de impostos municipais ou circulando na economia local: gerando emprego ou fortalecendo o comércio. 
Talvez este seja o ponto que desagrade os grupos políticos locais. Por essa ideia ameaçar os interesses pessoais deles. Pois muitos dos governantes municipais só querem o salário, para financiarem os confortos familiares deles nas cidades vizinhas, sem criarem nenhum retorno para os moradores. O pior é que as famílias por ignorância rústica trocam com os políticos seu poder de decisão por favores. Fazem isso há décadas e jamais viram melhora. Depois ficam se lamentando nas praças que nada melhora. Pasmem! Oh cara pálida, o atraso continua no município por causa da sua decisão. A maioria dos eleitores do município não são eleitores, mas mercadorias eleitorais. Se os grupos políticos municipais acham que existe outra saída sustentável para gerar renda porque ainda não fizeram que deixam muitas famílias sofrendo?
Existe uma segunda proposta que pode ser pensada. A qual trata do seguinte: transformar o distrito de Jacuípe em um centro comercial do município sem precisar deslocar as instituições para lá. Mas aqui reside um gargalo. Por exemplo: o poder municipal precisa oferecer as condições necessárias para seu funcionamento. Hoje o poder municipal seria capaz de custear esses gastos para atender a economia de Jacuípe e da atual sede? Tais condições vão desde o melhoramento dos serviços de água, segurança, esgoto e pavimentação, eletricidade, dentre outros. Apesar de que alguns desses serviços não pertencem ao âmbito local. Entretanto, com as últimas investidas da criminalidade contra as agências bancarias se percebe que os recursos de atuação do poder local são limitados. Pois a atual fragilidade levou o fechamento de alguns serviços bancários. Prejudicando a economia local. Contribuindo para aumentar a estagnação econômica.
As conturbações que o município vêm enfrentando há décadas podem causar, a qualquer momento, um estado de insustentabilidade econômica. Ou seja, incapacidade de assumir seus compromissos. Podendo levar a perda do status de município. Basta que os serviços de educação, saúde e segurança oferecidos aos moradores são precários. Somado com o fato que prefeito, vice, secretários, vereadores e vários funcionários do município pagarem impostos para as cidades vizinhas. Logo se percebe que essa segunda proposta não garante um desenvolvimento econômico sem interrupções. Ela apresenta fragilidade em vários aspectos. Está sujeita a interrupções constantes na economia.   
Mas por que se instalar um centro comercial no distrito de Jacuípe e não em outro local? Lembro que o comércio só funciona onde existe a maior quantidade de circulação de pessoas ou em regiões de entroncamento rodoviário. Por isso, diante da organização administrativa do município não preciso levar essa discussão adiante.
Os grupos conservadores insistem em crescer a atual sede, mas a localização geográfica dela não tem nenhuma vocação com o crescimento econômico. Por situar fora da rota comercial. Além de ser culturalmente atrofiada! A via seria interligar com a cidade de Conceição da Feira pelo rio Jacuípe. Mas, essa opção também não seria duradoura porque a qualquer momento uma das prefeituras podem suspender seus investimentos e interromper o fluxo da travessia. 
Desenvolver a atual sede só faz aumentar a fragmentação da população local. Porque escorraça as novas gerações para as cidades vizinhas. A maioria dos próprios governantes municipais não moram dentro. Aliás, ainda bem que nossos jovens de mentes sadias pensam nisso! Para os jovens que ficam resta o sofrimento. Claro a proposta de investir na atual sede só interessa aos grupos conservadores porque muitos não moram dentro da cidade. Essa fragmentação dos moradores vem garantindo com facilidade as eleições deles. A não ser que tente desenvolver o distrito de Jacuípe ao mesmo tempo, como a política do paliativo. Entretanto, parece que esta tem sido a opção dos governos municipais. Só que os resultados socioeconômicos tem sido insignificantes. Não passaram de alterar a aparência dos problemas socioeconômicos municipais enquanto suas causas continuaram existindo.
Existem aqueles que defendem o incentivo á agricultura familiar, mas a economia de uma cidade não deve ficar presa apenas as rendas de um único setor. Ainda a terra encontra no domínio do latifúndio. Essa atividade deve ser complementar a cadeia produtiva. A renda de um município deve resultar da agropecuária, indústria, comércio/serviço. O curioso é que alguns defensores dessa ideia não querem viver da agropecuária. Quando eles chegam ao poder mudam sua residência para as cidades vizinhas. Por lá terem os confortos que não são oferecidos aqui. Seguindo as mesmas receitas dos grupos conservadores: a política de colônia e dependência econômica das cidades vizinhas. Ainda as novas gerações não pretendem continuar morando no campo. Segundo estudos da ONU existe a tendência da miséria se concentrar no público residente no campo.
Alguém pode está se perguntando que eu estaria sonhando em defender tais ideias ou que elas são vazias. Tudo que vira realidade um dia foi ilusão na cabeça de seu inventor! Então pergunto: o município precisa de uma padaria. Por que o discurso dos governantes é dizer que o município é pobre? Embora, eles continuem gerando a pobreza: morando e investindo as rendas do município nas cidades vizinhas. Óbvio para conformar os moradores com o atraso. Mas por que alguns governantes locais recebem o salário no município e investem em outro pagando impostos e gerando emprego para fora, enquanto muitos moradores do município estão desempregados? Afinal por que nossos governantes não fazem seus investimentos na economia local? Os moradores apesar de serem as vítimas dessa política, em sua maioria, apoiam essa política do atraso e da dependência econômica. È claro e evidente que não vale a pena dar atenção a esses tipos de discursos!  
Não estou maltratando ninguém, além disso, tenho o direito de me expressar e sugerir possíveis caminhos que possam trazer a esperança de dias melhores para quem de fato garante a existência do município: os moradores que sobrevivem vinte e quatro horas no local! Sobretudo, para meus familiares que por enquanto continuam morando aqui! Por isso, os gaviões de proveito que se acham incapazes de discordarem de ideias podem ir se quietando! Porque as mesmas leis que garantem o direito de vocês expressarem suas ideias, são as mesmas que me garantem o mesmo direito.
Se alguém tem alguma alternativa complementar ou contrária a citada acima para alavancar a economia do município e melhorar a situação de pobreza que a maioria de nossas famílias está sendo vítimas que mostrem ou pratiquem. Apresentei aqui uma possível opção, para a situação do município no momento, que julgo a mais concreta por garantir desenvolvimento econômico permanente e independente de políticos. 
No entanto, os discordantes precisam ser civilizados e agirem dentro do estado democrático de direito. Que alguém discorde, com fundamento. Isto é, apresentando uma alternativa que garanta o desenvolvimento auto-sustentável da economia local. Pois, a nossa população não deve continuar refém de meia dúzia de mentes atrasadas. As quais vêm se beneficiando com essa situação de atraso e miséria da maioria dos moradores. Nem tão pouco as mentes saudáveis devem continuar aceitando um município estagnado. Enquanto, volta e meia, uns pregam como se estivesse à maravilha por estarem tirando algum proveito do poder local. Caso os moradores continuem aceitando essa situação consequentemente continuará vivendo na situação de pobreza e ignorância rústica. Enquanto quem tem alguma condição está indo embora para outras cidades.
Vocês que são moradores, principalmente a juventude que precisa construir as condições de sobrevivência, continuem de braços cruzados! O tempo está passando e não há como voltar atrás da idade! Não me importo com isso! Pois, meu caminho já foi iniciado! O que me resta é orientar meus familiares a saírem desse barco furado.
Para aqueles mesquinhos que vê politicagem em tudo para não perder seus benefícios pessoais, pode está me acusando de pretender concorrer um cargo político. Lembro que hoje não dependo de salário político para sobreviver. Nem tão pouco pretendo concorrer eleição onde a ignorância da esmagadora maioria do eleitorado transforma a Política em um comércio e meio de sobrevivência. Esses não são eleitores, mas objetos eleitorais comercializáveis. E não me sentiria honrado representando um público desse tipo!
Muitos desses eleitores nem moram no município, votam aqui porque estão atrelados aos interesses pessoais deles e dos grupos políticos vigentes. Eles não têm nenhum compromisso com as famílias mais pobres nem com os moradores, mas apenas com seus confortos pessoais e familiares.
Com essa breve provocação, espero que os moradores pense em outras alternativas para que a vida ainda continue tendo sentido! Quando a esperança se apaga a desilusão aparece. Ou tentem criar alternativa para o caos que o município se encontra há décadas. Todavia, com esses grupos políticos que estão aí está claro que não existirá futuro prospero  para nossos moradores! Se cada morador não vir ocupar seu espaço, a tendência é os erros do passado se repetirem no presente, enquanto, o filme da vida continua passando.  O poder está na mão de cada um. No contrário, os moradores podem optar em: criarem outras opções políticas diferentes dessas conhecidas, irem embora do município, esperarem a vinda de “salvadores da pátria” com soluções mágicas ou aceitarem o sofrimento até o último dia de vida.  
O abandono do município tem sido a opção mais usada pela maioria dos moradores. Alguns quando não constroem família e residência em outro município e as condições de sobrevivência por lá pioram volta em um contexto pior: o desânimo generalizado de não ser acolhido fora nem em sua terra natal! Talvez a melhor opção fosse os moradores criarem outros grupos políticos diferentes dos que estão aí. A saída está clara: ou a população derrota os grupos políticos do atraso ou continuará sendo derrotada por eles. Mas quem quer correr o risco de perder o favorzinho, o dinheiro para pagar o botijão de gás, a conta de água e de luz, os exames etc? Então fique de braços cruzados esperando as noites e os dias se passarem que os coronelzinhos vão sustentarem vocês. A salvação ou mudança está próxima. Amém! De casa para o cemitério?

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