Como Mudar o Município de Antonio Cardoso?

Prefeitura, Foto por Telito

Atualizado em 04.01.2016

SE QUALQUER GRUPO POLÍTICO DISSER QUE VAI MUDAR O MUNICÍPIO (clique aqui) DE ANTONIO CARDOSO SEM MODIFICAR ALGUNS FATORES É MENTIRA! VEJA POR QUÊ?

Veja alguns fatores que impedem o desenvolvimento do município e o que o município já teve e não desenvolveu:

1. Teve agência bancaria logos após a emancipação no ano de 1963 e fechou;

2. Teve Feira livre anos depois da emancipação e acabou. Depois foi reativada e vem reduzindo;

3. Teve Ferryboat na travessia do rio Jacuípe interligando com a cidade de Conceição da Feira e foi desativado;

4. Teve Balsa interligando com o distrito de Jordão na comunidade de Queimadas e foi desativada;

5. A reativação da feira livre enfrenta a concorrência do comércio das cidades vizinhas e os preços altos, está prestes a acabar;

6. A reativação dos caixas automáticos (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco) por falta de suporte para funcionar e segurança enfrenta dificuldades, a qualquer momento o serviço que resta pode ser suspenso.

7. A casa lotérica fechou;

8. A loja de material de construção fechou outras abriram;

9. A loja fazendeira fechou. Embora novos comércios estão abrindo, alguns já abrem com os dias contados para fecharem;

10.  Os governantes municipais (prefeito, vice, secretários e vereadores) não moram dentro da “cidade”. Ainda alguns ficam dizendo pelas praças que o município é pobre (Clique Aqui). Claro, se os mesmos que falam são os próprios que causam a pobreza do município. A maioria dos governantes municipais usa o salário que ganham no município para fazerem seus investimentos (padaria, mercadinho, casa de aluguel, loja...) no comércio das cidades vizinhas. Pagando impostos (CIP, IPVA, IPTU, ITR, ICMS, ITBI, ISS, ...FPM) e gerando emprego para lá. Enquanto por aqui existem muitos desempregados e ignorantes que só servem para colocar eles no poder em troca de migalhas, exames...;

11.  A maioria dos funcionários da prefeitura não mora dentro do município para deixar a renda no comércio local. Recebem o salário aqui, mas pagam impostos (CIP, IPVA, IPTU, ITR, ICMS, ITBI, ISS,  ...FPM)  e geram empregos nas cidades vizinhas;

12.  Os moradores continuam comprando no comércio das cidades de Santo Estevão e Feira de Santana. Pagando impostos e gerando empregos para lá. Enquanto o comércio local agoniza. O modo que a economia do município estar organizada só interessa aos políticos locais e aos donos de transportes;

13. Os governos municipais ao invés de reunirem e orientarem os comerciantes municipais para concorrem as licitações de compras da prefeitura preferem continuar desviando as compras da prefeitura para as cidades vizinhas. Levando para lá as rendas que deveriam circular no comércio local. 
14.  A fábrica de pó de osso fechou;

15.  A quantidade de moradores do município nunca ultrapassou os 12 mil, desde a emancipação no ano de 1963 até hoje;

16.  Nenhum grupo político do município tem estudo detalhado sobre a economia e a história do município. Quem não tem conhecimento, às vezes, “rouba” o dos outros! Quando chega ao poder, às vezes, contrata consultoria para fazer isso, a qual não conhece o território do município, as demandas sociais dos moradores nem a história local;

17.  O público consumidor da cidade é irrelevante e de baixa renda para estimular a atividade comercial, sem contar que o município não possui um centro de abastecimento para estimular a oferta e procura;

18.  Os governantes municipais (prefeito, vice, secretários e vereadores) não incentivam a juventude estudar, seja com pré-vestibular da prefeitura (como nos outros municípios), dificuldade de oferecer transporte para a educação profissional e nível superior;

19.  A baixa quantidade do eleitorado não interessa aos governantes estaduais e federais investirem aqui porque não dará grandes retornos eleitoreiros para eles. Por isso, continuarão investindo nos vizinhos Santo Estevão e Feira de Santana;

20. A Câmara de vereador não representa ninguém, apenas, os interesses corporativos dos grupos políticos, pessoais e familiares da maioria dos vereadores e do prefeito (a). A culpa é dos próprios moradores que votam em pessoas que não pagam impostos para o município, não defendem nenhuma CAUSA SOCIAL.
21. A maioria dos governantes municipais é analfabeta funcional (pode ler, mas tem dificuldade de compreender o conteúdo da leitura) e digital (não conhecem os serviços de fiscalizações digitais da administração municipal), não compreendem as legislações federais, estaduais e municipais. Tem dificuldades de elaborarem documentos como relatórios, requerimentos e representações. Desconhecem também os fundamentos da Ciência Política. Confundem a politicagem e o puxa- saquismo com a Ciência Política;

Continuar dizendo que a “cidade” de Antonio Cardoso vai desenvolver nas condições atuais não passa de propaganda enganosa para iludir a nova geração. Além de falta de bom senso e ignorância sobre a realidade da economia municipal. Se alguém continua afirmando isso (seja o atual prefeito Baixa Fria, a ex-prefeita Gel, o candidato a prefeito Toinho ou qualquer morador) precisa mostrar de onde vem os recursos para desenvolver e de que modo resolverá os gargalos citados acima, dentre outros como: segurança, eletricidade, abastecimento de água, qualificação da mão-de-obra, geração de emprego, melhora no serviço de saúde, pavimentação e esgoto, serviços judiciários... 

Belas propostas no papel ou no discurso sem apresentar a origem dos recursos para executar não enganam ninguém. Não se deve acreditar em promessa que não aponta de onde virá o dinheiro para realizar. Coloquem os pés no chão e esvaziem a ilusão! Chega de ficarem iludindo as mentes inocentes das novas gerações.

A ex-prefeita governou 8 anos e não soube por onde gerar emprego e renda sustentável para as famílias. Ficou enrolando para passar o tempo e se escondendo atrás dos projetos do governo estadual e federal. O prefeito atual já governou no passado e precisa dizer para que veio! (Clique aqui). Está usando a mesma estratégia da ex-prefeita para o tempo passar: vivendo na sombra dos projetos estaduais e federais. Talvez nem isso esteja fazendo.

Na política brasileira quem não pratica seu papel de cidadão fiscalizador, a atitude mais cômoda tem sido de se calar. Porque sabe que recebeu algumas migalhas de algum grupo político pelo seu voto! Os governantes municipais precisam aprender a governarem para os “encabrestados” e os independentes. E não acharem que todos os moradores têm a mesma postura! Pois quem paga suas contas com seu trabalho não é bugigangas de ninguém.

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