terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Políticos baianos enriquecem enquanto quase a metade dos baianos sobrevive em situação herdada da escravidão

Mexer com política na Bahia é um meio de melhorar de vida. Onde a pobreza predomina, a corrupção está presente.

Enquanto muitas pessoas tem melhorado de vida na Bahia através da política, a população continua afundada no lamaçal herdado da escravidão e roubos das terras dos "índios", escravidão dos pretos e descasos dos governos do DEM (ex PFL), MDB (ex PMDB) e PT. Vários políticos baianos e seus seguidores defendiam a agricultura familiar (mas nenhum deles querem seus filhos na enxada) e se gabavam por o estado ser o campeão em benefício do bolsa família. 

O que parecia ser a solução para a miséria criada pela escravidão, o coronelismo e a ditadura só serviu para garantir a vida de conforto em condomínio, apartamento e bairros nobres para a classe política e seus seguidores. Por outro lado, a escola publica dos filhos dos pobres continua um desastre.

Os dados do IBGE que veio a publico tira a máscara de muitos que se escondiam atrás de discursos. Os dados revelam que quase a metade dos baianos vegeta.

Segundo o IBGE "embora o Brasil não tenha uma linha oficial de pobreza, considerando-se o critério definido pelo Banco Mundial para países de renda média, de US$ 5,50 por dia em paridade de poder de compra (PPC), o que equivalia, em 2017, a cerca de R$ 406 mensais, na Bahia, 4 em cada 10 pessoas (44,8% da população, ou cerca de 6,9 milhões de pessoas) viviam abaixo da linha de pobreza no ano passado. O dado é da Síntese de Indicadores Sociais 2018, divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O valor de US$ 5,50 PPC foi adotado pelo Brasil para monitoramento da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. A erradicação da pobreza é um dos temas centrais desse compromisso internacional e está expressa nas metas do 1º dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (saiba mais em http://www.agenda2030.com.br/).
Segundo o IBGE, o percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza na Bahia (44,8%), em 2017, ficava bem acima da média nacional (26,5% ou cerca de 55 milhões de pessoas). Era igual ao do Nordeste, onde estava a maior parte dos pobres do país (cerca de 25 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza), e o 8º maior entre os estados.
Maranhão (54,1%), Alagoas (48,9%) e Amazonas (47,9%) tinham os maiores percentuais de pessoas abaixo da linha de pobreza, enquanto Santa Catarina (8,5%), Rio Grande do Sul (13,5%) e Distrito Federal (13,9%) tinham os menores.
Em Salvador, a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza era quase a metade da encontrada no estado como um todo: 2 em cada 10 habitantes (24,2% da população do município, o equivalente a 715 mil pessoas).
Era uma proporção um pouco menor que a média nacional e a 13ª mais alta entre as capitais. 
Em relação a 2016, o percentual de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cresceu tanto no país como um todo (de 25,7% para 26,5%), quanto na Bahia (de 42,8% para 44,8%) e em Salvador (de 22,9% para 24,2%).
Também aumentou, entre 2016 e 2017, o hiato da pobreza, ou seja, a distância (em %) entre o rendimento médio das pessoas abaixo da linha de pobreza e o valor limite dessa linha (R$ 406 mensais em 2017).
Em 2017, no Brasil, as pessoas abaixo da linha de pobreza tinham rendimento em média 12,1% menor que o valor limite, frente a uma distância de 11,5% em 2016. Na Bahia, o hiato de pobreza aumentou de 20,2% em 2016 para 22,5% em 2017; já em Salvador, a distância cresceu de 9,5% para 11,5%, de um ano para o outro."

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