Distrito de Antonio Cardoso |
Para começar, os resultados concretos que movem a economia e não discursos fora da realidade.
O futuro governo municipal, do prefeito Toinho Santiago (PT), terá
sucesso, se pelo menos, conseguir evitar a fuga de dinheiro da economia
local para as cidades vizinhas. Visando desenvolver o comércio local.
O
investimento em empreendimentos da economia solidária pode ser outra
alternativa. Essa discussão já foi abordada aqui em matérias anteriores.
Dentre os aspectos destacados que empobrece o município vale citar a
compra dos moradores e da prefeitura e a fuga de impostos para os
comércios vizinhos.
No momento, será discutido a desvalorização dos patrimônios no município. Por focar a atenção em um distrito colonizado.
Quando
se diz que construir e investir no distrito de Antonio Cardoso é perda
de tempo trata do baixo valor circulante dos bens no mercado local. Além
da própria estagnação da economia local.
Não quer
dizer que os bens não tenham valor mas que o poder de compra e venda
dos moradores é baixo. Isto é, os bens podem ter valor mas não tem quem
tenha condições de pagar.
Por outro lado, a
perspectiva de retorno financeiro de cada investimento é baixo. Por isso
acaba desestimulante se investir no distrito de Antonio Cardoso. Tal
situação é reforçada, principalmente, pelos próprios governantes
municipais que há décadas não moram dentro da cidade.
Outro agravante para a estagnação econômica tem sido o isolamento geográfico, provocado pela Pedra do Cavalo.
Para
aqueles que discordam da análise, desafio que aplique seu dinheiro ou
coloque placa de venda em seu patrimônio apenas por teste.
Dizer
que vai desenvolver a economia do município nessas circunstâncias, não
passa de uma armação para conformar a maioria da população empobrecida.
Na verdade, a economia do município de Antonio Cardoso encontra, há
décadas, em declínio. Para piorar não se vê pessoas no poder municipal
com conhecimento suficiente e interesse de mudar.
A
maioria dos políticos municipais estão preocupados com seus salários e
beneficiarem seus familiares. Cabe citar que muitos desses não moram no
município, só vem tirarem proveito dos empregos da prefeitura.
Espera-se
que o novo prefeito, Toinho Santiago, tente amenizar essa situação.
Mas resta saber se as "baratas" que estão a sua volta, muitas delas são
as mesmas que destruiram governos passados, vão deixarem o prefeito
trabalhar. Capacidade e conhecimento se sabe que ele tem.
A
questão é a briga por interesses pessoais da maioria dos políticos,
principalmente, causada pela maioria dos vereadores e muitos eleitores.
Se
a maioria dos moradores não ficarem de olho nos "urubus de proveito" só
ficarão com os ossos porque as carnes serão devoradas por eles. Sempre
foi assim na história do município.
Por fim, a
valorização dos bens no município depende do desenvolvimento da economia
local. Defender cegamente qualquer posição sem conhecimento dos fatos
será desperdício de esforço, tempo e dinheiro.
Se o
futuro governo municipal repetir os erros históricos está claro que os
resultados já são conhecidos pela história. Quando se trata de economia
mais vale a análise do que o amor cego a qualquer posição.
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