Indígena Aruã Pataxó é pré-candidato a deputado estadual na defesa da população pobre urbana e rural

“No Brasil, todo mundo tem sangue indígena”: Uns nas veias, alguns na mente e outros nas mãos. A sociedade na falta de conhecimentos destes povos e o Estado brasileiro na perversidade e injustiça contra os indefesos. Nas cidades existem muitos remanescentes indígenas. Em 2022 é ano de correnteza indígena nas urnas para melhorar a sobrevivência de todos, nas cidades e no campo. Só depende da atitude de cada um. O indígena Aruã Pataxó coloca seu nome a disposição dos eleitores da Bahia, como pré-candidato a DEPUTADO ESTADUAL (PCdoB). Nossa redação conversou com Aruã Pataxó. Afirmou que tem “47 anos, natural do Prado/BA. Presidente da Federação Indígena Pataxó e Tupinambá – FINPAT, formado em bacharelado em Administração, Pós-graduado em Gestão Pública e Pós-graduado em Fitoterápicos em Prescrição Fitoterápicos.” Segundo ele, buscará o apoio do eleitorado através do contato direto e virtual "nosso projeto político é para toda a Bahia e dentro das nossas possibilidades, vamos visitar o máximo de lideranças, comunidades, assentamentos, acampamentos, pessoas da zona rural e da cidade, a fim de construirmos um projeto que possa representar a todos os baianos" diz Aruã. Diz ser pré-candidato para defender políticas públicas favoráveis aos pobres das cidades e do campo. Se eleito, seu mandato será a voz dos grupos oprimidos e aberto as propostas e projetos que beneficiem os grupos sociais vulneráveis como mulheres, crianças, adolescentes, juventude, idosos, indígenas nas aldeias e nas cidades, afros, brancos pobres dentre outros. Aruã é um batalhador na defesa dos interesses coletivos. Ajuda articular projetos sociais nas comunidades, participa do movimento indígena há décadas, é ex-vereador em Cabrália e foi candidato a deputado estadual nas últimas eleições. Sua luta na região é conhecida para garantir os direitos como "na área do esporte, saúde, educação e sistema de abastecimento de água", sobretudo, com o "objetivo de fortalecer a agricultura familiar e geração de emprego e renda comunitária" diz ele. Nas cidades várias pessoas são remanescentes indígenas. Se observar as estatísticas socioeconômicas de cada cidade brasileira, muitas pessoas que moram em bairros pobres, as vítimas da violência urbana e do tráfico de drogas, os detidos nos presídios, os que estudam em escolas públicas, os que possuem baixa escolaridade são remanescentes indígenas apagados ou escondidos pelo rótulo do pardo. Diante das desigualdades sociais Aruã afirma que os "militantes do nosso projeto político, mãos entrelaçadas por um objetivo comum, terá a sua voz ecoada no legislativo estadual, na luta pela garantia de direitos, para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos da Bahia. Faça a sua e a nossa militância, na família, nos vizinhos, na sua rua, no seu bairro, na sua cidade e em todos os cantos da Bahia, a fim de concretizarmos juntos o nosso projeto, Aruã pré-candidato a deputado estadual." Aruã conclama que "precisamos nos unir, principalmente os indígenas, formar alianças com toda a sociedade, nos diversos segmentos sociais, índios e não índios, para um projeto comum de sociedade". Ainda diz que com sua pré-candidatura pretende unir "indígenas, não indígenas e movimentos sociais na Bahia." Para fazer "a mobilização da militância, parceiros e aliados dos diversos segmentos sociais, tanto na zona rural, quanto na cidade. Pedimos apoio a todos, na divulgação desse projeto político. Junte-se a nós, venha fazer parte desse projeto", finaliza Aruã. Se ameniza o sofrimento de todos semeando as sementes que defendem melhorias sociais. Uma correnteza se constrói juntado os pingos d´gua, do mesmo modo, uma sociedade justa se constrói com a união dos que defendem o bem para todos. O Brasil que acolhe precisa ser construído, contra o Brasil do sofrimento secular, antes que seja necessário se investir em mais presídios, polícias, anti depressivos,...