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Agronegócio causa mortes de peixes / cidade Wagner |
O abastecimento de àgua de Salvador e vários municípios entre o recôncavo baiano e a Chapada Diamantina está ameaçado.
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Desvio d'agua na nascente do paraguaçú |
O rio Paraguaçú sofre desde que os invasores portugueses lhe encontraram. Nas últimas décadas, a destruição do Paraguaçú vem se agravando, principalmente, com a exploração econômica de toda a bacia. Vários fatores vem contribuindo com a destruição do rio como a pecuária, esgotos de várias cidades contaminados com várias substâncias tóxicas, desmatamento, perfuração de poços artesianos, irrigação, contaminação com vários tipos de venenos, dentre outros poluentes.
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Poço artesiano do agronegócio |
A agressão a bacia do Paraguaçu agora vem atacando as suas nascentes na região da Chapada, nos municípios de Barra da Estiva, Utinga e todos os municípios cortados pelo seu leito. Dentre os agressores destaca a intensificação do agronegócio que além de desmatar, envenena o solo e àgua e desperdiça a àgua. A situação de algumas nascentes é preocupante, por exemplo, o desvio de àgua do rio Utinga vem secando o leito e provocando a morte de peixes.
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Mortes de peixes na Chapada por falta d'agua |
A barragem de pedra do cavalo já apresenta alta concentração de poluição, principalmente, dos esgotos de Feira de Santana e dos pesticidas usados por fazendeiros e agricultores. O criatório de peixe também vem piorando a qualidade da àgua. Ainda recebe poluentes das suas nascentes e em todo o seu percurso.
O esgotamento da bacia do Paraguaçu é questão de tempo. Em breve toda a região abastecida pelo rio sofrerá sérios transtornos. A multidão pobre será a primeira a sofrer a falta de àgua para o consumo. Defender a bacia do Paraguaçú contra seus agressores é uma questão de vida ou morte: morrer por falta d'agua ou por envenenamento.
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